Partindo do pressuposto de que o papel da educação é inserir o indivíduo no mundo social e lhe propiciar as condições para viver em grupo, ao mesmo tempo, dando-lhe a capacidade de transformar ou preservar essa realidade e de vê-la sobre os mais diversos ângulos, a proposta desse grupo de trabalho é debater aspectos variados da educação e da docência buscando ampliar e aprofundar as reflexões sobre tais fenômenos.

Objetiva investigar, analisar e discutir os aspectos socioculturalmente construídos das categorias saúde, corpo, sexualidade, gênero, envelhecimento, doença, adoecimento, morte, suicídio e saúde pública brasileira e a inserção destas nos discursos, práticas, políticas públicas, poderes e saberes sobre sujeitos, instituições, normalidades e anormalidades.

As pesquisas sobre gênero e masculinidades vem sendo alvo de interesse dos meios acadêmicos desde a década de 1980. Todavia, na última década esse interesse aumento significativamente. De certo modo, isso demonstra que vem ocorrendo alguma transformação nas sociedades no tocante as relações de gênero, mas revela também que a luta política do movimento feminista vem surtindo efeitos tanto nas políticas públicas, quanto na sociedade civil de modo amplo. As discussões de gênero atuais vão além da simples identificação de mulheres e homens (em sua maioria, opressoras), ampliando o seu alcance a distintas expressões de gênero, como também de sexualidade. Para além disso, é sabido que gênero e masculinidade são atravessados por outros marcadores identitários, o que torna a discussão ainda mais complexa. Contudo, sabemos que no contexto brasileiro ainda precisamos avançar muito no tocante a essas questões. O objetivo desse grupo de trabalho é ampliar o espaço de discussão sobre gênero e masculinidade, levando em consideração os processos de construção social da masculinidade e as diferentes abordagens e perspectivas sobre as relações de gênero. A proposta é receber trabalhos que tenham como foco as diferentes abordagens que a discussão sobre gênero e masculinidade possibilitam. Deste modo, convidamos pesquisadores que estejam interessados em apresentar resultados de pesquisas concluídas ou em andamento a enviar seus resumos e participar conosco de uma discussão plural e instigante sobre gênero e masculinidade.

A partir dos referenciais teóricos da Antropologia Política e da Sociologia do Cotidiano o presente GT reúne experiências de pesquisas concluídas ou em andamento que abordem etnograficamente como os atores sociais se organizam, vivenciam e representam a política em suas diferentes dimensões - coesão social, conflito e mudança, eleições, rituais, símbolos e representações da política. O GT agrupa também, pesquisas que se apropriem do cotidiano como campo de investigação através da análise das representações simbólicas sobre a vida de todos os dias, as sociabilidades, as formas de lazer e entretenimento, os espaços urbanos, a vida além do trabalho e o senso comum.